Livros de autoajuda são bons ou são ruins?
Muita gente acha que livros de autoajuda são bons, enquanto uma outra parte das pessoas acha que esses livros são ruins ou até que livros de autoajuda são livros de antiajuda.
Nesse episódio do podcast eu falo um pouco sobre isso.
Você também pode ver a versão em vídeo no Youtube:
Como você ouviu, não é tão simples. Não dá pra generalizar e dizer que todos os livros de autojuda são ruins ou que são bons.
É preciso saber julgar cada livro. Pra te ajudar com isso, deixo abaixo uma lista de bons livros que são considerados de autoajuda (pelo menos em muitas livrarias).
8 “livros de autoajuda” que eu recomendo:
1. Rápido e Devagar: duas formas de pensar
Não sei bem porque esse livro está na categoria autoajuda, mas com certeza é um dos melhores que você vai encontrar lá. O autor, Daniel Kahneman, é um gigante da Psicologia, ganhador de um prêmio Nobel em Economia.
Ps.: Se você é acadêmico, pesquisador ou quer se aprofundar, dê preferência para outro livro em que o Kahneman participa: “Heuristics and Biases: The Psychology of Intuitive Judgment”
2. Foco (Daniel Goleman)
Goleman é outro grande psicólogo/pesquisador.
3. Inteligência Emocional (Daniel Goleman)
Inteligência Emocional é um termo que ganhou enorme popularidade e acabou sendo usado como a solução para todos os problemas da humanidade. Não é. E, apesar de o conceito ter suas críticas em relação à evidências empíricas, pode ser muito útil.
4. Meditações (de Marco Aurélio)
É um livro de Filosofia, mas Marco Aurélio é um dos maiores representantes do estoicismo, corrente de pensamento que é uma das bases filosóficas da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Há muito coisa boa pra se tirar desse livro..
5. A arte de viver: O manual clássico da virtude, felicidade e sabedoria (de Epicteto)
Outro grande nome do estoicismo. Um dos pilares da TCC é uma frase sua: “O que perturba os homens não são as coisas, e sim as opiniões que eles têm em relação às coisas.”
6. “A mente vencendo o humor” (ajuda com depressão, ansiedade, ataques de raiva, culpa, vergonha, baixa autoestima, pânico, transtornos alimentares, abuso de substâncias e problemas de relacionamento.
7. “Livre de Ansiedade”
8. Felicidade autêntica: Use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial.
Apesar da aparência “bem autoajuda”, é um livro de um grande e (sério) pesquisador.
É bem possível que você tenha um pé atrás com a Psicologia Positiva. Eu já tive meus preconceitos, e continuo estudando com um olhar crítico. Porém, apesar de sofrer com essa confusão com o que nos acostumamos e chamar de autoajuda (e criticar), a Psicologia Positiva representa um movimento extremamente importante: promover a Psicologia para o desenvolvimento pessoal, e não só para tratar doenças.
Obviamente tratar transtornos mentais é importante e necessário. Mas as possibilidades da Psicologia vão muito além disso. Pessoalmente, acredito que um dos grandes motivos de ter tanta autoajuda péssima é justamente a omissão de quem pode representar a boa Psicologia e propagá-la para o público em geral.
Essa é uma das minhas intenções aqui: compartilhar com você o melhor conhecimento sobre Psicologia.
Compartilhando esse tipo de conteúdo, você também ajuda outras pessoas a melhorarem a capacidade de pensar, e isso é bom pra todos nós. Conto com você 🙂
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