fbpx

Receba as novidades do Universo da Psicologia

Atenção | 1. você receberá um email automático e precisa confirmar a sua assinatura. Clique no link que receber no seu email (confira na sua caixa de spam) | 2. Cancele quando quiser com um só clique.

O Golpista do Tinder e o bizarro poder da fama

Simon Leviev faturou cerca de U$ 10 milhões (R$ 50-60 milhões) dando golpes.

Ele causou enormes estragos na vida de várias mulheres e, depois da série na Netflix, causou uma baita revolta pública.

Esperava-se que ele fosse falir com a exposição. No entanto, ele está ganhando bastante dinheiro com ela.

No Cameo, site onde fãs pagam para receber vídeos de famosos, ele fez U$ 30 mil em 3 dias.

Também está em negociação com um agente de talentos para lançar reality show, podcast e livro com dicas de sedução.

É chocante para muita gente. Como alguém pode gostar e financiar esse tipo de pessoa?

Há muitos fatores em jogo. Um dele é, simplesmente, a fama. Os seres humanos, em geral, tem uma sensibilidade à fama e ao status.

Essa “atração” por pessoas famosas, mesmo criminosos, pode conviver muito bem com sentimentos negativos em relação à ela, e pode até superá-los.

*

Você já reparou no efeito que pessoas famosas tem em outras simplesmente por serem famosas?

As pessoas olham mais para e querem tirar fotos com “aquele cara da tv”, mesmo que não saibam o nome dele e nem admirem o trabalho dele.

O ser humano é um bicho social. A fama se confunde com importância social e gera efeitos nas pessoas, mesmo que elas não estejam conscientes disso.

O cérebro humano funciona, em parte, como se a ainda estivesse numa tribo com 200-250 pessoas. Lá, a fama fazia muito mais sentido.

Por causa da mudança radical no nosso ambiente nos últimos milhares de anos, essa atração pela fama hoje parece sem sentido.

Entender a psicologia humana exige olhar para além do contexto imediato, para além da aparente falta de sentido.

About the Author

Tiago Azevedo
Tiago Azevedo

Mestre e graduado em Psicologia. Vi na internet o melhor meio possível para conversar sobre a mente e o comportamento humano. Acredito que o conhecimento científico pode (e deve) ser compartilhado, e não ficar limitado a laboratórios de pesquisa e consultórios de psicoterapia. Há anos trabalho no "Universo da Psicologia", um projeto de divulgação da Psicologia em várias plataformas (blogs, Youtube, podcast, redes sociais etc) que soma mais de 200.000 seguidores.

0 Comments

Leave a comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *