Como tá o custo-benefício do seu relacionamento?
As relações tem custos e benefícios. Preparar a refeição para outra pessoa pode ser um custo, mas comer com ela pode ser um benefício.
É muito comum que no início dos relacionamentos as pessoas ofereçam muitos benefícios e sejam mais tolerantes com os custos. Mas, com o passar de tempo, costumam diminuir os benefícios que dão enquanto cobram mais (sem perceber).
Resultado: o custo-benefício da relação diminui. Isso abre espaço para muitos problemas, como brigas, insatisfação, desinteresse, mágoa, raiva, decepção, frustração e por aí vai.
Pode parecer estranho pensar nas relações em termos de custo-benefício. E a maioria das pessoas não pensa mesmo. O mais comum é pensar em termos românticos, como amor.
Quase ninguém vai dizer “pelos meus cálculos a frequência de benefícios da nossa relação diminuiu no último trimestre, isso aponta para alta probabilidade de uma crise no nosso empreendimento conjunto”.
Geralmente se pensa e se fala coisas como:
- “ela não é mais a mesma”,
- “ele ficou insuportável”,
- “ela não me dá mais atenção”,
- “ele nem se importa mais comigo”,
- “no começo era diferente”,
- “agora ele nem traz mais coxinha pra mim quando volta da rua”.
Mesmo que a gente não esteja consciente disso, dor e prazer – custo e benefício – afetam nossa vida o tempo todo. E com as relações amorosas não é diferente.
Em vez de pensar que “o amor sustenta tudo”, é bem mais realista pensar em “o que sustenta o amor?“
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