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Você DEVE ser amada(o)?

Você acha que seu companheiro(a) DEVE te amar?

O que acontece se ele não te amar?

O simples pensamento de não ser amado já acelera o coração de muita gente.

Meu objetivo não é simplesmente te chocar. Nunca é. Assim como o objetivo da enfermeira que perfura sua pele com a seringa não é te machucar, mas te vacinar.

O grande problema com o DEVE

O deve é uma demanda imperativa. Isso significa que necessariamente tem de ser de certa forma. Quando as coisas são como você acha que devem ser, é ótimo. O (grande) problema é quando as coisas não são como “devem” ser. Aí seu mundo pode desabar.

Quando outra pessoa não age como você pensa que ela deveria agir, você pode sentir frustração, raiva, decepção, mágoa, tristeza, ódio etc. Essas emoções e sentimentos negativos te fazem mal e te levam a agir mal. Você pode atacar, xingar, reclamar, se afastar, se vingar…

Consegue ver os problemas que surgem do pensamento de que as coisas devem ser como você quer?

Mesmo que você pense que sua esposa não te ama, você pode se proteger da dor emocional.

Estranho, né? Pra maioria das pessoas isso é difícil de entender e aceitar. Mas isso é possível usando o pensamento racional.

A ideia é desistir da demanda imperativa.

Não quer dizer que você vai desistir do amor da outra pessoa. Quer dizer que você vai desistir da ideia de que ela DEVE te amar e de que você PRECISA do amor dela.

Podemos substituir o “deve” por “seria bom”.

“Minha esposa não DEVE me amar, não posso obrigá-la. Mas SERIA BOM que ela me amasse”.

Isso causa uma diferença brutal. Tirando a obrigação do deve, você cobra menos de si, dos outros e do mundo. Você sofre menos e causa menos sofrimento.

Achar que outra pessoa deve te amar e tentar obrigá-la a fazer isso pode ser um tiro pela culatra: em vez de conseguir o que quer (o amor dela), você pode acabar afastando-a.

About the Author

Tiago Azevedo
Tiago Azevedo

Mestre e graduado em Psicologia. Vi na internet o melhor meio possível para conversar sobre a mente e o comportamento humano. Acredito que o conhecimento científico pode (e deve) ser compartilhado, e não ficar limitado a laboratórios de pesquisa e consultórios de psicoterapia. Há anos trabalho no "Universo da Psicologia", um projeto de divulgação da Psicologia em várias plataformas (blogs, Youtube, podcast, redes sociais etc) que soma mais de 200.000 seguidores.

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