Você é como as pessoas julgam?
A resposta é: não.
A pessoa que mais tem informação sobre você é você mesmo, e nem você sabe exatamente como você é. Pessoas criam rótulos e agem como se eles fossem uma “foto” real de alguém.
Você é uma pessoa boa? Veja que “pessoa boa” é um rótulo, uma tentativa de te definir e te resumir.
Mas você é limitado de várias formas (sua memória é pior do que pensa, sua percepção é distorcida etc). Bem provável que em algum momento, sem perceber, você disse ou fez algo que deixou alguém triste. Essa pessoa te julgou como uma pessoa má.
E agora, quem está certo? Você é uma pessoa boa ou má?
A pergunta é ruim, a resposta também. Não tem como o rótulo ser uma “foto” da realidade. Não dá pra te resumir em uma palavra ou frase.
Em vez de pensar se você é uma pessoa boa ou má, como uma totalidade, é muito mais sensato avaliar sua ação. A sua ação deixou alguém triste, mas você geralmente não tem más intenções nas suas ações geralmente.
Vê que isso não fala de você como uma totalidade? Falar e mudar ações é muito melhor do que julgar e rotular pessoas. Causa menos reações emocionais negativas, permite um pensamento muito mais claro e racional e permite que a pessoa entenda e resolva melhor os problemas.
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